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Sabe-se que um dos mais importantes controles da placa cerâmica a cru é a densidade aparente a seco que afeta no resultado de avaliação de valores da retração linear, absorção d’água, piroplásticidade, e crucialmente, da resistência mecânica da placa. Por tanto, fez-se necessário um estudo da influência da densidade aparente sobre as demais variáveis citadas anteriormente, dando maior ênfase nos índices de piroplásticidade, pois esses têm relação direta com a rigidez do produto, que por sua vez interfere na planaridade das peças e tem interferência direta na satisfação do cliente. Por tais afirmações, foram feitas provas laboratoriais em que corpos de prova foram produzidos realizando variações de massa, pressão de compactação e espessura, a fim de identificar o comportamento de rigidez das peças e a influência da densidade aparente sobre esta propriedade. As amostras foram sinterizadas a 1190 ºC e caracterizadas através dos ensaios de densidade aparente, resistência mecânica à flexão, absorção de água e ensaio de piroplasticidade. Com os resultados concluiu-se que manter a quantidade de massa constante e variar apenas as pressões resulta inicialmente em um aumento da densificação, ou seja, um melhor empacotamente, resultando numa absorção de água baixa e provocando aumento da resistência mecânica e diminuição da piroplásticidade. Porém, a partir de determinada pressão a densidade e a resistência mecânica se mantêm constantes, devido a massa ter atingido seu nível máximo de densificação e encontrado um arranjo perfeito para seus grânulos. Em relação a deformação sofrida pela peça durante a queima, percebe-se que com o aumento da pressão e da quantidade de massa, a piroplásticidade diminui pois colaboram para tornar o material mais rígido.