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As radiografias são de suma importância para os diagnósticos clínicos, porém, quando mal descartadas, resultam em danos ambientais significativos. Isso acontece porque são compostas de acetato de celulose e prata, um metal pesado, que com a ação da chuva sofre um processo de lixiviação, contaminando o solo. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram efetuar um levantamento de dados sobre a condição atual de descarte de radiografias na região de Criciúma, promover a conscientização da comunidade escolar do IFSC – Campus Criciúma, realizar a coleta e a reciclagem das radiografias. Inicialmente foi realizada a conscientização da comunidade escolar do IFSC – Campus Criciúma, sobre os riscos do descarte inadequado, por meio de cartazes e visitação em salas. Ocorreu também a instalação de um ponto de coleta de radiografias no campus. Foi realizado um levantamento de dados na região de Criciúma, em estabelecimentos que fazem o uso de radiografias. A reciclagem das radiografias foi feita a partir de uma solução de hipoclorito com concentração comercial, que posteriormente foi decantada e sifonada, sendo adicionado sacarose e hidróxido de sódio na proporção de 2:1, respectivamente, no lodo formado. Esta solução foi aquecida por uma 1 hora a 90°C. A solução passou por uma filtração, e por fim, a parte sólida contida no filtro, foi pré-calcinada, antes de ser colocada em uma mufla por 2 horas, na temperatura de 1000°C, obtendo-se a prata pura. Como resultado, foi possível obter a prata das lâminas radiográficas, além do acetato de celulose limpo. Por meio da pesquisa realizada nos estabelecimentos de saúde, evidenciamos que a maioria deles, atualmente trabalha com radiografias digitais.