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A alelopatia está relacionada à ação de substâncias químicas pertencentes aos grupos dos fenóis, terpenos, alcaloides, peptídeos, cianogênicos, saponinas e taninos (DELACHIAVE et al., 1999) e no meio ambiente pode ocasionar interferência em outras plantas, de forma direta ou indireta, sendo prejudiciais ou favorecendo o seu desenvolvimento (FERREIRA & AQUILA, 2000). Diante destas afirmações, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ação alelopática de extratos aquosos de Cyperus spp. e Sida spp. sobre a germinação de tomate rasteiro em condições de laboratório. O experimento foi realizado com a aplicação de dois extratos aquosos nas concentrações de 25%, 50%, 75% e 100%: extrato de tiririca (Cyperus spp.) e de guanxuma (Sida spp.), mais a testemunha (apenas água destilada). Cada tratamento foi composto por quatro repetições contendo 25 sementes de Tomate Rasteiro variedade Rio Grande (Lycopersicon lycopersicum) cada, totalizando 100 sementes por tratamento. As sementes foram avaliadas quanto a germinação no período de 24h, 48h, 72h e 96h e as mesmas mantidas em câmara de germinação tipo BOD com temperatura e luminosidade controladas (251ºC, fotofase de 16 horas, UR 70%). Após seis dias germinadas foi realizada a mensuração do comprimento da raiz e parte aérea das plântulas com o auxílio de um paquímetro digital. A taxa de germinação variou entre 52,0 a 90,0% entre os tratamentos. Sendo que a testemunha apresentou germinação de 85,0% das sementes de tomate. Observou-se que as taxas de germinação foram similares com a testemunha em praticamente todas as concentrações, com exceção da concentração de 100,0%. Extratos aquosos de tiririca e de guanxuma em alta concentração influenciam negativamente a taxa a germinação de sementes de tomate.