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Os frutos de caroço, sobretudo as ameixas, possuem características bioquímicas e fisiológicas que as tornam altamente perecíveis. Isto torna-se um entrave para a conservação pós colheita dos frutos, uma vez que a forma de conservação mais utilizada é o armazenamento refrigerado, porém, o mesmo pode causar danos que depreciam a qualidade destes frutos. O trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de ameixas “Pluma 7” submetidas ao condicionamento térmico visando evitar ou adiar a manifestação de danos por frio. Os tratamentos consistiram em frutos que foram submetidos ao condicionamento térmico antes do armazenamento refrigerado a 0oC, e testemunha, em que os frutos não foram armazenados em frio logo após a colheita. Os frutos do tratamento de condicionamento térmico permaneceram por 24 horas em temperatura ambiente e posteriormente foram levados à câmara fria. As avaliações ocorreram na colheita (0 dias) e após dois dias de maturação após a colheita, aos 7, 14, 21 e 28 dias de armazenamento a 0ºC. As variáveis analisadas foram a perda de massa fresca, firmeza de polpa, conteúdo de suco objetivo, sólidos solúveis totais, acidez e lanosidade. A perda de massa fresca diferiu estatisticamente em todas as saídas em ambos os tratamentos, sendo maior no tratamento condicionamento térmico. Com relação a firmeza da polpa, houve diferença estatística somente na saída aos 14 dias, sendo maiores as médias nos tratamentos testemunhas. O conteúdo de suco objetivo, assim como os sólidos solúveis totais, não diferiram estatisticamente entre os tratamentos em nenhuma das avaliações. O teor de acidez diferiu estatisticamente aos 0 e 7 dias, em que o tratamento condicionamento térmico apresentou as maiores médias. No decorrer do experimento, o teor de acidez diminuiu gradativamente devido ao amadurecimento dos frutos em ambos os tratamentos. Ameixas ‘Pluma 7’ são pouco suscetíveis a lanosidade, não havendo diferenças entre os tratamentos.