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O Brasil encontra-se atualmente entre o terceiro maior produtor mundial de goiaba. Estes frutos apresentam uma vida pós colheita curta, causando entraves na comercialização. O armazenamento refrigerado pode ser uma alternativa para aumentar seu tempo de vida, diminuindo alguns danos pós colheita. O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de goiabas da cultivar ‘Paluma’ produzidas em cultivo orgânico e armazenadas em frio sob atmosfera normal e modificada. Os frutos em atmosfera normal foram acondicionas em bandejas alveoladas dentro de caixas de papelão e armazenadas em câmara fria a 7ºC. Os frutos em atmosfera modificada foram acondicionas em bandejas alveoladas, envoltas por sacos plásticos, dentro de caixas de papelão e armazenadas em câmara fria a 7ºC. As avaliações ocorreram aos 0 dias (colheita) e aos 10, 20 e 30 dias de armazenagem refrigerada. Os frutos foram avaliados quanto a perda de massa fresca, firmeza de polpa, conteúdo de suco, sólidos solúveis e acidez. A perda de massa fresca apresentou diferença entre os tratamentos nas saídas de 10, 20 e 30 dias apresentando os frutos em atmosfera normal maior desidratação. A firmeza de polpa apresentou diferença estatística na saída de 0 dias com maiores valores nos frutos em atmosfera modificada, enquanto nas saídas de 10, 20 e 30 dias as maiores medias foram obtidas em atmosfera normal. O conteúdo de suco foi mais alto em atmosfera normal nas saídas de 0 e 20 dias, enquanto na saída de 30 dias a maior média foi em atmosfera modificada. Os sólidos solúveis totais diferiram somente na análise de 30 dias em que o tratamento atmosfera normal apresentou maior média. A acidez titulável diferiu significativamente nas saídas de 0 e 10 dias quando o tratamento atmosfera modificada apresentou maiores valores de acidez dos frutos. O armazenamento em frio em atmosfera modificada permite manter com maior qualidade goiabas da cultivar ‘Paluma’ produzidas sob cultivo orgânico.