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APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM COBERTURA, COM DIFERENTES DOSES, FONTES E ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO NA CULTURA DO MILHO (Zea mays).
Última alteração: 2017-09-29
Resumo
Palavras-Chave: Componentes do rendimento, Sulfammo, Uréia.
INTRODUÇÃO
A cultura do milho (Zea mays L.) quando tratado de ferti-lidade de solo é muito exigente, principalmente relacio-nado ao macronutriente nitrogênio. A deficiência de ni-trogênio pode chegar a reduzir o rendimento de grãos entre 10 e 22% (SUBEDI & MA, 2009). No Brasil atual-mente, a cultura do milho tem sido cultivada em duas épocas de plantio, sendo de verão ou safra, no final do verão e safrinha no início do inverno. Realizar aplicação de diferentes doses de nitrogênio, por fontes diferentes (concentrada ou por liberação controlada), ajuda a ma-ximizar o número de aplicações visando diminuir gastos e obter o desempenho da produção, aumentando os lucros do produtor. Este trabalho teve como objetivo ava-liar a aplicação de diferentes doses, fontes e época de nitrogênio em cobertura na cultura. Realizaram-se apli-cações de duas fontes de nitrogênio, ureia 45% e Sul-fammo 29% (possui liberação controlada de N), sendo avaliado os componentes de rendimento da cultura.
METODOLOGIA
O experimento foi realizado na propriedade do produtor Joel Silva (29°08’S, 49°45’W e altitude 12 m), município de Santa Rosa do Sul, SC. O preparo de solo foi realizado com uma grade aradoura e o plantio sucedido no dia 03/09/2016, com uma semeadora adubadora no sistema plantio direto. O híbrido utilizado foi o 2A401 da empresa Dow AgroSciences com uma população de 65.000 plantas.ha-1, a adubação de base foi realizada com 350 kg.ha-1 do adubo formulado 07:28:14 (NPK). Realizou-se uma análise de solo na área do experimento, após ter sido feito o plantio, sendo coletado amostras nas entrelinhas de plantio (evitando interferência com a adubação de base), na profundidade de 0-20 cm, aonde foi determinado a porcentagem de Matéria Orgânica (M.O) presente no solo. Com o resultado da porcentagem de M.O da análise que ficou em 1.8%, foi recomendada através do Manual de Recomendação de Adubação e Calagem para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul de 2016, a aplicação de 200 kg.ha-1 de N. O delineamento utilizado foram blocos inteiramente ao acaso com 4 repetições. A área do experimento contava com 660 m², onde foram divididos em 44 parcelas com 15 m² cada. Os tratamentos utilizados foram a aplicação de 2 fontes de N: A Ureia com 45% de N e o Sulfammo com 29% de N, também foram realizados em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do milho, VE (emergência), V4 (4 folhas completamente desenvolvidas) e V6 (6 folhas completamente desenvolvidas). Cada parcela possuía 15 m², sendo aplicado e corrigido a quantidade de nitrogênio, de acordo com a recomendação para a área total. Utilizando as doses de uréia de 50% (0,333 kg), 100% (0,666 kg) e 150% (0,999 kg) e sulfammo 50% (0,5172 kg), 100% (1,034 kg) e 150% (1,5512 kg). Após a cultura completar seu ciclo foi realizado a colheita manual, onde foram coletadas aleatoriamente 6 espigas em cada parcela. E a partir disso foi realizado a contagem do número de fileiras de grãos, a quantidade de grãos por fileiras e feita a correção da umidade do material, utilizando uma estufa de ar forçado, pertencente ao IFC de Santa Rosa do Sul, por 48 horas com uma temperatura de 60 °C, modificando a umidade deste para 13%. O IFC forneceu também um medidor de umidade, para obtermos esta porcentagem. Os dados foram analisados utilizando o pacote estatístico Sisvar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As parcelas que receberam os tratamentos com Sulfammo, com 150% da dose recomendada e aplicada em VE se destacaram no peso de grão, porém todos os tratamentos não diferiram significativamente em números de fileiras de grãos e número de grãos por fileira. Nas parcelas testemunhas que não foi feita nenhuma aplicação de cobertura, obtiveram um menor peso comparado aos demais. O tratamento com sulfammo se destacou por se tratar de um fertilizante de liberação gradual, persistindo por um período maior, diferente dos convencionais, como a ureia.
CONCLUSÃO
A realização deste tipo de trabalho serve como auxílio, informando produtores e pesquisadores sobre a eficiência da utilização de novas tecnologias e formas de aplicação de Nitrogênio na cultura do milho. A condução desse experimento é de grande interesse, porém seria necessário prolongar por mais algumas safras as avaliações, descartando assim as variações ambientais, tendo em vista que o ano foi favorável para a cultura.
REFERÊNCIAS
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO - RS/SC. Manual de adubação e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 11. Ed. Porto Alegre, 2016.
SUBEDI, K.D.;MA,B.L. Assessment of some mayor yield-limiting factors on maize production in a humid temperate environment. Field Crops Research, Amsterdam, v.110, n.1, p.21-26,2009.
INTRODUÇÃO
A cultura do milho (Zea mays L.) quando tratado de ferti-lidade de solo é muito exigente, principalmente relacio-nado ao macronutriente nitrogênio. A deficiência de ni-trogênio pode chegar a reduzir o rendimento de grãos entre 10 e 22% (SUBEDI & MA, 2009). No Brasil atual-mente, a cultura do milho tem sido cultivada em duas épocas de plantio, sendo de verão ou safra, no final do verão e safrinha no início do inverno. Realizar aplicação de diferentes doses de nitrogênio, por fontes diferentes (concentrada ou por liberação controlada), ajuda a ma-ximizar o número de aplicações visando diminuir gastos e obter o desempenho da produção, aumentando os lucros do produtor. Este trabalho teve como objetivo ava-liar a aplicação de diferentes doses, fontes e época de nitrogênio em cobertura na cultura. Realizaram-se apli-cações de duas fontes de nitrogênio, ureia 45% e Sul-fammo 29% (possui liberação controlada de N), sendo avaliado os componentes de rendimento da cultura.
METODOLOGIA
O experimento foi realizado na propriedade do produtor Joel Silva (29°08’S, 49°45’W e altitude 12 m), município de Santa Rosa do Sul, SC. O preparo de solo foi realizado com uma grade aradoura e o plantio sucedido no dia 03/09/2016, com uma semeadora adubadora no sistema plantio direto. O híbrido utilizado foi o 2A401 da empresa Dow AgroSciences com uma população de 65.000 plantas.ha-1, a adubação de base foi realizada com 350 kg.ha-1 do adubo formulado 07:28:14 (NPK). Realizou-se uma análise de solo na área do experimento, após ter sido feito o plantio, sendo coletado amostras nas entrelinhas de plantio (evitando interferência com a adubação de base), na profundidade de 0-20 cm, aonde foi determinado a porcentagem de Matéria Orgânica (M.O) presente no solo. Com o resultado da porcentagem de M.O da análise que ficou em 1.8%, foi recomendada através do Manual de Recomendação de Adubação e Calagem para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul de 2016, a aplicação de 200 kg.ha-1 de N. O delineamento utilizado foram blocos inteiramente ao acaso com 4 repetições. A área do experimento contava com 660 m², onde foram divididos em 44 parcelas com 15 m² cada. Os tratamentos utilizados foram a aplicação de 2 fontes de N: A Ureia com 45% de N e o Sulfammo com 29% de N, também foram realizados em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do milho, VE (emergência), V4 (4 folhas completamente desenvolvidas) e V6 (6 folhas completamente desenvolvidas). Cada parcela possuía 15 m², sendo aplicado e corrigido a quantidade de nitrogênio, de acordo com a recomendação para a área total. Utilizando as doses de uréia de 50% (0,333 kg), 100% (0,666 kg) e 150% (0,999 kg) e sulfammo 50% (0,5172 kg), 100% (1,034 kg) e 150% (1,5512 kg). Após a cultura completar seu ciclo foi realizado a colheita manual, onde foram coletadas aleatoriamente 6 espigas em cada parcela. E a partir disso foi realizado a contagem do número de fileiras de grãos, a quantidade de grãos por fileiras e feita a correção da umidade do material, utilizando uma estufa de ar forçado, pertencente ao IFC de Santa Rosa do Sul, por 48 horas com uma temperatura de 60 °C, modificando a umidade deste para 13%. O IFC forneceu também um medidor de umidade, para obtermos esta porcentagem. Os dados foram analisados utilizando o pacote estatístico Sisvar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As parcelas que receberam os tratamentos com Sulfammo, com 150% da dose recomendada e aplicada em VE se destacaram no peso de grão, porém todos os tratamentos não diferiram significativamente em números de fileiras de grãos e número de grãos por fileira. Nas parcelas testemunhas que não foi feita nenhuma aplicação de cobertura, obtiveram um menor peso comparado aos demais. O tratamento com sulfammo se destacou por se tratar de um fertilizante de liberação gradual, persistindo por um período maior, diferente dos convencionais, como a ureia.
CONCLUSÃO
A realização deste tipo de trabalho serve como auxílio, informando produtores e pesquisadores sobre a eficiência da utilização de novas tecnologias e formas de aplicação de Nitrogênio na cultura do milho. A condução desse experimento é de grande interesse, porém seria necessário prolongar por mais algumas safras as avaliações, descartando assim as variações ambientais, tendo em vista que o ano foi favorável para a cultura.
REFERÊNCIAS
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO - RS/SC. Manual de adubação e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 11. Ed. Porto Alegre, 2016.
SUBEDI, K.D.;MA,B.L. Assessment of some mayor yield-limiting factors on maize production in a humid temperate environment. Field Crops Research, Amsterdam, v.110, n.1, p.21-26,2009.
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