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COLETA DE ENXAMES FUGITIVOS DE Apis mellifera HÍBRIDAS E MONITORAMENTO DE DOENÇAS APÍCOLAS – FASE V
Última alteração: 2017-04-10
Resumo
INTRODUÇÃO
As primeiras abelhas Apis mellifera introduzidas no Brasil eram de origem europeias, com o passar dos anos, estas começaram a apresentar sérios problemas sanitários (Pereira et al, 2003), posteriormente em 1957 houve a introdução de rainhas africanas com o intuito de estudos, porém estas acidentalmente enxamearam dispersando pelo país, cruzando com a abelhas Apis melliferas europeias, resultando abelhas hibridas ou africanizadas, com comportamento enxameatório mais frequente comparado as europeias (Wiese, 2000). Este trabalho tem como objetivo capturar enxames fugitivos de Apis mellifera e monitorar doenças apícolas no extremo Sul Catarinense, evitando assim que os enxames sejam mortos, preservando o meio ambiente e a capacidade de polinização entomológica na região.
METODOLOGIA
As capturas foram realizadas de acordo com a solicitação dos moradores, nos Municípios de Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Araranguá, Turvo, Ermo, Jacinto Machado, Passo de Tores, Torres e Praia Grande, posteriormente a equipe se deslocou até o local de captura. Inicialmente era determinada a melhor estratégia para sua retirada. As abelhas eram transferidas para caixas núcleos, a cera existente no ninho era coletada e fixada nos caixilhos com auxilio de atilhos de borracha, e por último, certificava-se a presença da rainha no núcleo. Após a entrada do enxame no núcleo era aguardado período de sete a quatorze dias para realizar o transporte. Em muitos casos os enxames estavam em pneus ou troncos, estes foram transportados sem transplante para caixas núcleo com objetivo de serem utilizados posteriormente em aulas práticas e cursos. Os enxames foram todos transportados para o apiário de quarentena do IFC– Campus Santa Rosa do Sul, localizado nas coordenadas 29º06’09.98”S e 49º48’39.80”O. O transporte dos enxames era realizado no período noturno em automóvel de carroceria aberta. O monitoramento de doenças apícolas consistiu na visualização de danos nas colmeias do apiário de quarentena e no de estudos, durante os últimos anos para a identificação de agentes patogénicos que possam estar ocorrendo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o segundo semestre de 2015 foram capturados dez enxames de abelhas nas cidades de Santa Rosa do Sul, Araranguá, Turvo, Ermo e Jacinto Machado. Já no ano de 2016 durante o primeiro semestre foram capturados oito enxames de abelhas nas cidades de Santa Rosa do Sul, Passo de Torres, Torres, São João do Sul e Praia Grande. Os enxames apresentavam-se com maior frequência localizada em caixarias de casa, em tronco de árvores, em pneus e até mesmo em móveis em desuso. O mês de março de 2016 teve alta procura para realização de captura de enxames, devido o processo natural enxameatório das colmeias, sendo que os solicitantes não dominavam as técnicas de manejo dos enxames, e caso estes não focem retirados iriam utilizar técnicas de envenenamento ou fogo para extermínio dos enxames.
CONCLUSÃO
O trabalho beneficiou vários moradores da região, além de contribuir para a diminuição de acidentes com Apis melliferas e sobrevivência de enxames, proporcionando a realização de estudos apícolas.
As primeiras abelhas Apis mellifera introduzidas no Brasil eram de origem europeias, com o passar dos anos, estas começaram a apresentar sérios problemas sanitários (Pereira et al, 2003), posteriormente em 1957 houve a introdução de rainhas africanas com o intuito de estudos, porém estas acidentalmente enxamearam dispersando pelo país, cruzando com a abelhas Apis melliferas europeias, resultando abelhas hibridas ou africanizadas, com comportamento enxameatório mais frequente comparado as europeias (Wiese, 2000). Este trabalho tem como objetivo capturar enxames fugitivos de Apis mellifera e monitorar doenças apícolas no extremo Sul Catarinense, evitando assim que os enxames sejam mortos, preservando o meio ambiente e a capacidade de polinização entomológica na região.
METODOLOGIA
As capturas foram realizadas de acordo com a solicitação dos moradores, nos Municípios de Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Araranguá, Turvo, Ermo, Jacinto Machado, Passo de Tores, Torres e Praia Grande, posteriormente a equipe se deslocou até o local de captura. Inicialmente era determinada a melhor estratégia para sua retirada. As abelhas eram transferidas para caixas núcleos, a cera existente no ninho era coletada e fixada nos caixilhos com auxilio de atilhos de borracha, e por último, certificava-se a presença da rainha no núcleo. Após a entrada do enxame no núcleo era aguardado período de sete a quatorze dias para realizar o transporte. Em muitos casos os enxames estavam em pneus ou troncos, estes foram transportados sem transplante para caixas núcleo com objetivo de serem utilizados posteriormente em aulas práticas e cursos. Os enxames foram todos transportados para o apiário de quarentena do IFC– Campus Santa Rosa do Sul, localizado nas coordenadas 29º06’09.98”S e 49º48’39.80”O. O transporte dos enxames era realizado no período noturno em automóvel de carroceria aberta. O monitoramento de doenças apícolas consistiu na visualização de danos nas colmeias do apiário de quarentena e no de estudos, durante os últimos anos para a identificação de agentes patogénicos que possam estar ocorrendo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o segundo semestre de 2015 foram capturados dez enxames de abelhas nas cidades de Santa Rosa do Sul, Araranguá, Turvo, Ermo e Jacinto Machado. Já no ano de 2016 durante o primeiro semestre foram capturados oito enxames de abelhas nas cidades de Santa Rosa do Sul, Passo de Torres, Torres, São João do Sul e Praia Grande. Os enxames apresentavam-se com maior frequência localizada em caixarias de casa, em tronco de árvores, em pneus e até mesmo em móveis em desuso. O mês de março de 2016 teve alta procura para realização de captura de enxames, devido o processo natural enxameatório das colmeias, sendo que os solicitantes não dominavam as técnicas de manejo dos enxames, e caso estes não focem retirados iriam utilizar técnicas de envenenamento ou fogo para extermínio dos enxames.
CONCLUSÃO
O trabalho beneficiou vários moradores da região, além de contribuir para a diminuição de acidentes com Apis melliferas e sobrevivência de enxames, proporcionando a realização de estudos apícolas.
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