Sistema Eletrônico de Administração de Eventos Científicos, 7º SICT-Sul - Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense

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QUALIDADE PÓS COLHEITA DE PÊSSEGOS ‘AURORA’ E ‘0749’ SUBMETIDOS AO CONDICIONAMENTO TÉRMICO NA SAFRA DE 2017
Bruna Miranda Costa, Thaina Raupp Duarte, Barbara Borges Albino, Fernando Cerbaro Palhano, Thamiris Longaretti Marcelo, Bruno Paulus Scheffer, Emilio Della Bruna, Eduardo Seibert

Última alteração: 2018-11-08

Resumo


O pessegueiro é uma cultura difundida nos estados do sul do Brasil. Dentre os frutos de clima temperado, o pêssego caracteriza-se como um dos mais perecíveis. Em armazenamento refrigerado os pêssegos podem sofrer danos por frio, como lanosidade e falta de suculência, podendo inviabilizar sua comercialização. Estratégicas visando a diminuição desses danos devem ser adotadas para garantir a qualidade dos frutos. O trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita da cultivar Aurora e da seleção 0749 de pêssegos da EPAGRI de Urussanga. Os frutos foram submetidos ao condicionamento térmico antes do armazenamento refrigerado a 0oC, visando adiar a manifestação de danos por frio. As avaliações ocorreram na colheita e depois de 7, 14, 21 e 28 dias a 0ºC sempre após mais dois dias em temperatura ambiente. Frutos sem o condicionamento térmico constituíram o tratamento testemunha. Os frutos foram avaliados quanto a perda de massa fresca, firmeza de polpa, conteúdo de suco objetivo e subjetivo, sólidos solúveis, acidez titulavel e danos por frio (lanosidade). A perda de massa fresca aumentou com o tempo de armazenagem e foi maior no condicionamento em todas as saídas na cultivar Aurora. A firmeza da polpa apresentou diferença aos 0 e 7 dias para cultivar Aurora e 0, 14, 21 e 28 na seleção 0749. O conteúdo de suco objetivo e subjetivo não variou na cultivar Aurora, mas apresentou um decréscimo na 0749. Não houve grandes variações para as análises de sólidos solúveis e acidez titulavel para as duas cultivares. Os danos por frio, observados na forma de lanosidade não apresentaram diferença entre os tratamentos, exceto em 28 dias para a cultivar Aurora e em 21 dias na 0749. O condicionamento não se mostrou eficaz para manter a suculência dos frutos e retardar os danos por frio.

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