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As águas residuais das indústrias fabricantes do óleo de oliva são um dos efluentes mais poluentes produzidos durante o processamento de alimentos na indústria. A liberação destes efluentes, não tratados, nos corpos d’água constituem um perigo para o ambiente, porque os seus compostos fenólicos, de baixo peso molecular, são tóxicos para os seres humanos, para os organismos aquáticos e bactérias. Ao longo das últimas duas décadas, os processos oxidativos avançados (POA) são tecnologias importantes para recuperação de águas residuais. Isto porque estes são oxidantes capazes de degradar poluentes refratários, incluindo os compostos fenólicos. Entre os POA’s, o reagente de Fenton (mistura de H2O2 e íon Fe2+) tem atraído grande atenção devido à sua alta capacidade oxidativa na degradação de contaminantes orgânicos. Assim, objetivo deste trabalho é estudar através da espectroscopia no ultravioleta-visível a capacidade da pirita em atuar como um reagente Fenton para a degradação de compostos fenólicos na ausência de peróxido de hidrogênio e em função do tempo.