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O Jovem e a Agricultura Familiar no Extremo Oeste Catarinense
Última alteração: 2014-07-20
Resumo
O êxodo rural vem se agravando cada vez mais. Diante disso, o Governo Federal vem buscando a criação de mecanismos para frear esse fenômeno que ameaça a Segurança Alimentar do país, já que concentra a responsabilidade de produção, na sua maioria, nas mãos das pequenas propriedades rurais. Por isso, surgiu a necessidade de se descobrir e/ou reafirmar os fatores que estão contribuindo para que o jovem, filho de agricultores, migre para a cidade. A fórmula encontrada para desbravar este estudo ficou estruturada com a divisão de quatro etapas básicas: levantamento de bibliografia e documentos; saída a campo com a realização de entrevistas; consolidação dos dados através da análise das informações e; entendimento geral do processo com a elaboração de textos para a divulgação dos resultados alcançados. As entrevistas in loco no espaço rural de São Miguel do Oeste contribuíram para a geração de um acervo de mais de 30 interações somadas a coleta de 50 imagens obtidas nas diferentes regiões deste município. A partir da organização desses conhecimentos coletados, conseguiu-se traçar, sob a visão de um determinado público de estudo, as causas como: preconceito da cidade para com o campo, a falta de assessoria técnica na manutenção das pequenas propriedades agropastoris, a ausência de diálogo e compreensão entre pais e filhos dentro da comunidade rural, bem como da concepção criada de que o urbano oferece uma melhor qualidade de vida diante da maior oferta de técnicas e tecnologias disponíveis.
Palavras-chave
Êxodo Rural, Migração, Preconceito
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